O artigo investiga a emergência de agentes de interface e de assistentes pessoais e o aprimoramento do agenciamento que caracteriza essa espécie de assistência na ecologia midiática digital. O aprimoramento em questão é evidenciado a partir da transição da perspectiva de software (característica do agente de interface) para a perspectiva relacional entre algoritmos, bancos de dados e usuários, que caracteriza a mediação do assistente. As redes de mediações delineadas entre agentes e assistentes, bem como as redes de aprimoramento pela capacidade de aprendizado conectam essas duas espécies de assistência, revelam-se partir da alternância de dois modos de presença: um que se apresenta pela atenção e disponibilidade concedidas, bem como pelo aprendizado contínuo, e outro silencioso que observa e registra, e oculta, em parte, sua capacidade de agência.